Barcelona goleia o Olympiacos por 6x1: hat-trick de Fermín e alerta físico antes do clássico contra o Real Madrid

O Barcelona goleou o Olympiacos por 6x1 na Champions League, com show de Fermín López, mas o desempenho físico preocupa antes do clássico contra o Real Madrid.

RmBS

10/21/20253 min read

Barcelona 6x1 Olympiacos: goleada convincente, mas com sinais de alerta

O Barcelona aplicou uma goleada expressiva de 6x1 sobre o Olympiacos, em jogo válido pela fase de grupos da Champions League. O resultado empolga os torcedores, especialmente pelo hat-trick de Fermín López, mas o desempenho físico do time ainda levanta dúvidas a poucos dias do aguardado clássico contra o Real Madrid.

Apesar do placar elástico, o jogo foi mais equilibrado do que parece, e o Barcelona contou com a expulsão do zagueiro Hezze para dominar a segunda metade da partida.

Um primeiro tempo com lampejos do Barça ideal

Nos primeiros minutos, o Barcelona mostrou traços do futebol envolvente da temporada passada, especialmente em jogadas conduzidas por Alejandro Baldé, que lembrou o protagonismo ofensivo de Nuno Mendes no PSG. A equipe, no entanto, enfrentou dificuldades de intensidade física e parecia menos disposta a correr que o adversário grego — algo preocupante em um time que terá o Real Madrid pela frente em apenas cinco dias.

Mesmo assim, o Barça encontrou caminhos. Em duas jogadas de pressão alta e recuperação rápida de bola, Fermín López brilhou com dois gols de perna esquerda, mostrando uma característica rara no elenco: agressividade ofensiva e busca constante pelo gol, ao invés de apenas controlar o jogo. Seu instinto foi premiado com o terceiro gol, completando um hat-trick histórico — o primeiro de sua carreira na elite.

Polêmica, VAR e virada de ritmo no segundo tempo

O segundo tempo começou com um gol do Olympiacos, em lance polêmico envolvendo possível pênalti e impedimento. O árbitro precisou da ajuda do VAR para revisar a jogada, já que a bola tocou no braço de Eric García antes de sobrar para Podence, invalidando a jogada.

Pouco depois, o jogo mudou completamente com a expulsão questionável de Hezze, que deixou o Olympiacos com um a menos. O Barcelona, então, aproveitou a vantagem numérica e ganhou espaço para atacar com mais liberdade.

O momento decisivo veio em um pênalti sobre Rashford, que o árbitro marcou após revisão. O goleiro adversário tentou evitar o contato, mas o toque foi interpretado como faltoso. A partir daí, o Barça deslanchou: Rashford marcou duas vezes, enquanto o time grego não teve forças para reagir.

Destaques individuais e pontos de atenção

Além de Fermín, Rashford foi outro destaque, sendo recompensado por sua dedicação e movimentação constante. O atacante inglês parece cada vez mais adaptado ao estilo do Barcelona e deve ser peça importante ao longo da temporada — mesmo com o retorno próximo de Raphinha e Ferran Torres, ambos cotados para atuar alguns minutos no clássico.

Outro ponto positivo foi a atuação de Roony Bardghji, que entrou com energia, criou boas jogadas e foi decisivo na construção do quarto gol. O jovem Dro, de apenas 17 anos, também teve uma boa participação ofensiva, mostrando ousadia e boa leitura de jogo — mesmo em uma estreia de Champions League.

Por outro lado, Lamine Yamal teve uma noite apagada. O jovem mostrou sinais de desconforto físico e mental, parecendo pouco confiante e desinteressado em alguns momentos. O desgaste psicológico, aliado às recentes polêmicas fora de campo, pode estar afetando seu desempenho, mas espera-se que ele reencontre seu brilho no clássico contra o Real Madrid.

Análise tática e cenário para o clássico

A goleada foi circunstancial — o placar só se tornou elástico após a expulsão do jogador grego. Com 11 contra 11, o jogo estava em 2x1 e com o Olympiacos oferecendo resistência. Isso acende um sinal amarelo para o técnico Hansi Flick, que precisa ajustar o condicionamento físico e o ritmo de jogo da equipe.

A boa notícia é que o Barça deve contar com Pedri, De Jong, Raphinha e Ferran para o clássico, fortalecendo o meio-campo e o ataque. A expectativa é que o time reencontre o equilíbrio da temporada passada e entre em campo no Santiago Bernabéu com uma formação mais sólida e menos dependente dos jovens.

Goleada com sabor agridoce

O Barcelona venceu com autoridade, mas ainda não convenceu totalmente. A partida deixa um misto de empolgação e preocupação: a vitória foi boa para o moral e para o saldo de gols na Champions, mas o desgaste físico e a dependência de lampejos individuais seguem como questões a serem resolvidas.

Se quiser repetir o domínio do último confronto contra o Real Madrid, o time de Hansi Flick precisará recuperar a intensidade e ajustar o foco coletivo.

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