Barcelona vence, mas preocupa: desempenho físico e técnico ligam o alerta em 2025

Barcelona vence, mas preocupa: desempenho físico e técnico ligam o alerta em 2025

O Barcelona venceu o Elche por 3 a 1, mas o placar não conta toda a história. A equipe catalã conquistou os três pontos, porém deixou o campo com sinais claros de fragilidade. O desempenho do time preocupa cada vez mais — e, segundo analistas, o problema vai além da parte técnica: o Barça está sofrendo fisicamente.

Mesmo com boas atuações individuais de Fermín López, Rashford e Frenkie de Jong, o coletivo segue travado. O Elche, com um orçamento modesto e elenco limitado, chegou a dominar a posse de bola (51% contra 49%) e finalizou oito vezes no segundo tempo, acertando duas bolas na trave.

O resultado serve como um alívio, mas também como um alerta: o Barcelona não está jogando bem — e, se nada mudar, pode ver o Real Madrid abrir vantagem irreversível no Campeonato Espanhol.

Vitória com sabor amargo

O placar de 3 a 1 pode enganar. O Barcelona teve dificuldades para controlar o jogo e só “matou” a partida nos minutos finais. Em diversos momentos, o Elche encurralou o time de Hansi Flick, mostrando que a equipe blaugrana ainda sofre para manter a posse e evitar pressão.

Fermín López foi novamente o destaque positivo. Artilheiro da temporada, o meio-campista participou dos lances dos dois últimos gols, sendo decisivo na criação ofensiva.
Rashford, autor de um dos gols, mostrou agressividade, mas ainda peca pelo excesso de aceleração — é intenso, porém pouco controlado.

O ponto preocupante está sem bola: com Rashford e Lamine Yamal juntos, o Barça defende mal. A equipe perde pressão, intensidade e organização tática.

O meio-campo tenta, mas o físico não acompanha

Um dos poucos pontos positivos foi Frenkie de Jong, que assumiu um papel mais criativo, conduzindo bem as jogadas e ajudando na transição. Alejandro Baldé também teve bons momentos, especialmente no primeiro tempo, com arrancadas que quebraram a marcação rival.

Mas o problema é nítido: o Barcelona está cansado. Os jogadores parecem sem explosão e o time não consegue manter o ritmo que marcou a temporada passada.
Com tantos desfalques — Raphinha, Pedri, Gavi e Joan García — o elenco ficou curto e sem opções de rotação.

Lesões e o colapso físico do elenco

A lista de lesões preocupa:

• Raphinha está fora desde setembro e teve recaída antes do clássico com o Real Madrid;

• Lamine Yamal sofre com pubalgia, uma lesão que limita dribles e explosão;

• Pedri e Gavi seguem afastados e só devem retornar em Dezembro e Fevereiro respectivamente;

• Lewandowski e Dani Olmo voltaram recentemente, mas ainda buscam ritmo.

O diagnóstico é claro: o Barcelona está pagando o preço da intensidade da temporada passada. Hansi Flick montou um time baseado em alta rotação, pressão e movimentação constante. O problema é que esse estilo exige um físico impecável — e hoje o elenco não consegue acompanhar.

A queda de Lamine Yamal

Apesar da consistência estatística, o que preocupa é a queda de tentativa. Yamal, antes ousado e agressivo, agora evita o drible. A pubalgia está limitando sua confiança — e isso afeta diretamente o ataque do Barça.

Contexto: um time em modo “sobrevivência”

No momento, o Barcelona vive em modo sobrevivência. O objetivo não é encantar, mas manter-se vivo nas competições enquanto tenta recuperar o elenco.

O Real Madrid já abriu cinco pontos de vantagem na La Liga, e o Barça precisa evitar novos tropeços até a próxima Data FIFA, quando poderá tentar recuperar parte dos lesionados.

Na Champions League, o cenário é ainda mais desafiador: o time está abaixo de PSG, Bayern de Munique e Real Madrid, e parece no mesmo nível de clubes como Chelsea.

O que precisa mudar

Para voltar a competir em alto nível, o Barcelona precisa de:

1. Recuperar seus lesionados com calma, sem forçar retornos;

2. Ajustar o ritmo de jogo, talvez baixando o bloco de defesa enquanto a pressão não encaixa;

3. Gerir melhor a rotação, evitando sobrecarga dos jovens;

4. Momentaneamente Repensar o modelo de Flick, que exige demais fisicamente;

5. Retomar a confiança, especialmente de jogadores-chave como Lamine e Raphinha.

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