Barcelona vence o Getafe com autoridade: análise de Pedri, De Jong e a evolução do time

O Barcelona venceu o Getafe com grande atuação coletiva e destaque para Pedri, Frenkie de Jong e Ferran Torres. Confira a análise tática da partida, o papel dos meio-campistas e como Hans Flick tem transformado o time catalão.

RmBS

9/22/20254 min read

Uma vitória convincente do Barcelona

O Barcelona voltou a mostrar força e consistência em mais uma rodada de La Liga ao vencer o Getafe por 3 a 0. A equipe comandada por Hansi Flick soube se adaptar às características do adversário e garantiu uma vitória tranquila, marcada pelo protagonismo de Pedri, Frenkie de Jong e Ferran Torres, além das boas entradas de Rashford e Dani Olmo.

Essa vitória reforça a evolução do Barça após a data FIFA, em que o time acumulou 11 gols marcados em três jogos e apenas um sofrido, mostrando solidez defensiva e criatividade ofensiva.

Pedri e De Jong: o motor do meio-campo

Se na partida contra o Newcastle já haviam sido elogiados pela alta taxa de acertos de passes, contra o Getafe Pedri e De Jong novamente se destacaram.

  • Pedri: 91 acertos em 98 passes, sendo o grande organizador do jogo.

  • De Jong: 66 em 72 passes, mantendo consistência na saída de bola.

O diferencial dessa dupla foi a capacidade de acelerar a circulação da bola, quebrando as armadilhas defensivas impostas pelo Getafe, que costuma fechar linhas no meio-campo para limitar a criatividade do adversário.

Com essa leitura de jogo, ambos conseguiram desafogar para os lados, alimentando Raphinha, Ferran Torres e Lewandowski, além de permitir a chegada de Dani Olmo como elemento surpresa.

O estilo de jogo do Getafe e os desafios

O Getafe, comandado por Bordalás, é conhecido por uma proposta de jogo física e muitas vezes polêmica, marcada por bloqueios, contato intenso e linhas compactas. A equipe não pressiona sempre na saída, mas costuma dificultar a construção no meio-campo, obrigando o rival a buscar bolas longas.

O Barcelona, no entanto, conseguiu evitar essa armadilha graças ao dinamismo de seus meio-campistas e aos movimentos inteligentes dos atacantes. Lewandowski fixava os zagueiros, Raphinha e Ferran prendiam os laterais, e assim surgiam espaços para infiltrações de Dani Olmo e a criação de superioridade no ataque.

O primeiro gol saiu exatamente dessa lógica: fixação dos defensores, movimentação de ruptura e finalização precisa.

Ferran Torres: decisivo e confiante

Entre os destaques individuais, Ferran Torres brilhou mais uma vez. O atacante marcou dois gols, chegando a 4 gols e 1 assistência em 6 jogos na temporada. Mesmo desperdiçando algumas chances, Ferran demonstra confiança e se consolida como uma alternativa ofensiva de peso, principalmente considerando que Lewandowski, aos 37 anos, já não tem a mesma explosão física de outros tempos.

A presença de Ferran como segundo atacante pode ser um diferencial em partidas mais exigentes, dando ao Barcelona uma variação importante no ataque.

Raphinha e Rashford: impacto pelas pontas

No primeiro tempo, Raphinha foi o construtor pela direita, função que normalmente é de Lamine Yamal. Além de criar jogadas de profundidade, foi responsável pela assistência no primeiro gol e iniciou a jogada do segundo.

Na etapa final, Rashford entrou em campo após ter começado no banco por punição disciplinar (chegada atrasada ao treino de ativação). Ainda assim, mostrou impacto imediato: deu o passe para Dani Olmo marcar o terceiro gol e quase fez o quarto em jogada individual.

Essa rotação entre pontas mostra como o elenco do Barcelona está mais equilibrado nesta temporada em comparação com a anterior.

A defesa segura e a importância dos zagueiros construtores

Outro ponto positivo foi a solidez defensiva. O Getafe finalizou apenas três vezes em toda a partida, sem levar perigo real ao goleiro.

A escolha de Christensen e Eric García na zaga se mostrou acertada, já que contra equipes como o Getafe é fundamental ter defensores com boa saída de bola. Eric, em especial, foi peça importante para quebrar linhas e evitar que o time ficasse refém de lançamentos longos.

Essa capacidade de construção desde a defesa tem sido um dos diferenciais do Barcelona de Hansi Flick.

Situação de Lamine Yamal e Gavi

O Barcelona segue em alerta com duas jovens promessas:

  • Lamine Yamal: ainda em recuperação de pubalgia, o clube opta por cautela, evitando apressar seu retorno.

  • Gavi: apresentou dores no joelho e está em fase de reavaliação médica. Existe a possibilidade de uma artroscopia, o que poderia afastá-lo por cerca de 6 semanas.

Ambos são fundamentais para a rotação de elenco, mas a comissão técnica entende que preservá-los agora pode evitar problemas maiores no futuro.

A disputa com o Real Madrid

Mesmo com o bom momento, o Barcelona sabe que não pode se dar ao luxo de perder pontos. O tropeço contra o Rayo Vallecano já custa caro, já que o Real Madrid venceu todos os seus jogos até aqui e lidera a tabela com 2 pontos de vantagem.

O Barça fecha a semana com três vitórias seguidas, 11 gols marcados e apenas um sofrido, mostrando evolução clara. No entanto, a briga pela liderança promete ser intensa até o fim.

A vitória contra o Getafe mostrou um Barcelona maduro, que soube se adaptar às dificuldades impostas pelo adversário e contou com atuações sólidas de Pedri, De Jong e Ferran Torres.

Com a boa leitura de jogo de Hansi Flick, a rotação eficiente do elenco e o impacto imediato de jogadores como Rashford e Dani Olmo, o time parece estar pronto para competir em alto nível nesta temporada.

Agora, resta manter a consistência e aproveitar o retorno gradual de jogadores importantes como Lamine Yamal e Gavi para que o Barcelona tenha ainda mais opções no decorrer da temporada.

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