Ferrari e o Mistério no GP da Hungria: Por Que Leclerc Perdeu 2s por Volta?

Descubra por que Charles Leclerc perdeu até 2 segundos por volta no GP da Hungria 2025. Analisamos as teorias sobre a Ferrari: pressão de pneus, suspensão, ride-height e impacto no campeonato.

RmBS

8/6/20254 min read

Ferrari e o Mistério no GP da Hungria: Por que Leclerc Perdeu 2s por Volta?

O GP da Hungria 2025 deixou um enigma que ainda intriga fãs, jornalistas e engenheiros: por que Charles Leclerc perdeu cerca de 2 segundos por volta na parte final da corrida? A Ferrari começou a investigar o caso e já descartou oficialmente que a causa tenha sido o chassi, contradizendo rumores iniciais.
Agora, a pergunta que paira no ar é: o que realmente aconteceu com o carro da Ferrari?

O que aconteceu na corrida

Leclerc largou bem, mantendo um ritmo competitivo contra McLaren nas primeiras fases. Tudo parecia sob controle até que, após uma parada de box e ajustes, o desempenho despencou. Os tempos de volta começaram a subir de forma constante, chegando a uma diferença de até 2 segundos em relação aos rivais diretos.

No rádio, Leclerc demonstrou frustração e deixou claro que algo estava errado com o carro. O próprio time, inicialmente, falou em “problemas no chassi”, mas dias depois recuou e disse que nenhuma falha estrutural foi encontrada. A partir daí, começaram as teorias — e as críticas.

Teorias sobre a queda de performance

1. Ajuste de pressão dos pneus para proteger a prancha (plank)

Uma das explicações mais comentadas é que a Ferrari teria alterado a pressão dos pneus e possivelmente a altura do carro (ride-height) para evitar que a prancha do assoalho encostasse excessivamente no chão.
Esse tipo de ajuste pode proteger o carro de penalizações e danos, mas reduz aderência e downforce, comprometendo seriamente a velocidade em curvas — especialmente em uma pista técnica como o Hungaroring.

2. Problema crônico de suspensão

Outra hipótese forte é que a Ferrari enfrenta um problema de suspensão que já existia no pacote anterior e que persiste mesmo após as atualizações.
A janela de operação dessa suspensão seria estreita: se o carro está muito baixo, bate no chão; se está mais alto, perde pressão aerodinâmica.
Em ambos os casos, há perda de performance. Esse é um problema difícil de corrigir durante a temporada.

3. Fatores externos (temperatura, vento e pista)

A própria Ferrari admitiu considerar que condições externas — como variações de temperatura e vento — possam ter influenciado.
O problema dessa teoria é que essas condições afetam todos os pilotos, e não só Leclerc. Logo, o impacto não justificaria tamanha perda de tempo por volta.

Por que não foi o chassi?

Segundo a Ferrari, a inspeção pós-corrida não encontrou rachaduras, deformações ou quebras no chassi. Isso reforça a ideia de que o problema foi operacional, e não uma falha mecânica grave.
Ou seja: o carro estava “inteiro”, mas não otimizado para as condições daquela fase da corrida.

Impacto para a temporada

Se o motivo for realmente necessidade de ajustes preventivos (como aumentar pressão dos pneus ou ride-height), a Ferrari pode sofrer em outras pistas que exigem máxima carga aerodinâmica.
Em campeonatos tão equilibrados, perder 1–2 segundos por volta significa cair de posições de pódio para fora do top 5, afetando diretamente a luta contra as Mclarens

Caso a causa seja um erro de projeto na suspensão, o cenário é ainda mais grave. Corrigir esse tipo de problema no meio da temporada exige recursos, tempo e pode comprometer o plano de desenvolvimento para 2025.

O que esperar da Ferrari nas próximas corridas

A equipe tem algumas opções para evitar repetição do problema:

  1. Análise detalhada de dados para identificar exatamente qual parâmetro tirou performance.

  2. Testes de ride-height e pressão de pneus para encontrar um ponto de equilíbrio entre performance e segurança mecânica.

  3. Atualizações de suspensão e aerodinâmica nas próximas etapas, tentando ampliar a janela de operação do carro.

O desafio é que qualquer ajuste para proteger o carro pode significar sacrificar velocidade — e, na Fórmula 1, velocidade é tudo.

O que dizem os analistas

Jornalistas especializados e engenheiros que acompanham a F1 de perto apontam que a teoria mais plausível é a da alteração na pressão dos pneus para evitar que a prancha encostasse demais no solo.
Esse tipo de ação seria coerente com a queda gradual de ritmo e com o fato de que outros componentes do carro estavam intactos.

Além disso, o Hungaroring é conhecido por punir qualquer desequilíbrio no set-up: curvas lentas, poucas retas e necessidade de tração constante fazem com que qualquer perda de downforce pese muito no cronômetro.

O mistério da incompetência Ferrarista

O “mistério Ferrari” no GP da Hungria 2025 segue sem resposta definitiva, mas as evidências apontam para um problema de gestão de set-up e não para uma falha estrutural.
Se a teoria da pressão dos pneus e ride-height estiver correta, a Ferrari terá que encontrar rapidamente uma solução para não perder ritmo em pistas semelhantes.
Se for um problema crônico de suspensão, a equipe de Maranello pode estar diante de um desafio que comprometerá toda a temporada.

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