Golden State Warriors vence sem Curry: análise completa da vitória por 104 a 96 contra o Pelicans

O Golden State Warriors venceu o New Orleans Pelicans por 104 a 96 mesmo sem Stephen Curry. Veja a análise completa do jogo, destaques individuais, problemas ofensivos, ajustes necessários e a situação para enfrentar o Thunder.

RmBS

11/30/20253 min read

a gold ring on a blue shirt
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Warriors vencem, mas desempenho preocupa sem Stephen Curry

Depois da derrota para o Houston Rockets — marcada pela lesão de Stephen Curry, que deve ficar fora por um período — o Golden State Warriors reagiu e derrotou o New Orleans Pelicans por 104 a 96, no Chase Center. A vitória foi importante, mas longe de empolgar.

Sem Curry, o objetivo era simples: ganhar de qualquer maneira. E o time cumpriu. Porém, a performance ofensiva deixou muitos sinais de alerta.

Primeiro tempo: um dos piores da temporada

Quem assistiu ao primeiro tempo viu um dos piores basquetes do Warriors no ano. A equipe parecia travada, desconectada e completamente sem ritmo.

Os números mostram o tamanho do desastre:

  • 2/22 nas bolas de três pontos

  • Sequência de posses mal executadas

  • Falta de criatividade ofensiva

  • Péssima movimentação sem a bola

Mesmo assim, o Warriors foi para o intervalo vencendo por 42 a 38, mais por demérito do Pelicans do que por mérito próprio. O time de New Orleans teve dificuldades para punir a fragilidade do Golden State e não conseguiu aproveitar a noite ruim do rival.

Segundo tempo melhora: ataque mais fluido e Run decisiva

No segundo tempo, o desempenho ofensivo não tinha como piorar — e realmente melhorou. A execução aumentou, as bolas de três começaram a cair e o time finalmente encontrou ritmo.

A vitória veio em uma run de 12 a 0 comandada por:

  • Gary Payton II

  • Jimmy Butler

Ambos foram fundamentais nos minutos finais, garantindo a 11ª vitória da temporada, a 7ª em casa, e recolocando o time no caminho positivo.

Destaques individuais

Sem Curry, alguns jogadores precisariam assumir responsabilidade — e alguns responderam bem.

Jimmy Butler – O motor da equipe

Butler teve excelente atuação e beirou um triple-double:

  • 24 pontos

  • 8 rebotes

  • 10 assistências

  • 37 minutos de liderança e consistência

Foi a principal válvula de escape ofensiva e o jogador mais confiável do Warriors na noite.

Gary Payton II – Energia e impacto

Entrou muito bem, principalmente no segundo tempo:

  • 19 pontos

  • 11 rebotes

  • Presença decisiva na run final

  • Grande intensidade defensiva

Payton foi a faísca que o time precisava.

Brandin Podziemski – Maturidade crescente

O jovem teve atuação eficiente:

  • 15 pontos

  • 6 assistências

  • 3 bolas de três

Mostrou leitura de jogo e personalidade num momento de pressão.

Coletivamente, o time ainda está longe do ideal

Apesar da vitória, o Warriors mostrou vários problemas:

  • Execução ofensiva inconsistente

  • Baixa eficiência nos arremessos

  • Falta de alternativas táticas sem Curry

  • Movimentação lenta

  • Dependência excessiva de talentos individuais

E isso se agrava com o próximo adversário...

Próximo duelo: Oklahoma City Thunder — o teste mais difícil

O Warriors enfrenta o Oklahoma City Thunder, que chega ao confronto com 10 vitórias seguidas e oscilando muito pouco. Com Jalen Williams de volta e o time em grande fase, o desafio será enorme.

Para competir, Golden State precisará:

  • Ajustar o ataque

  • Mudar o sistema de jogo

  • Criar alternativas sem Curry

  • Elevar a intensidade defensiva

E isso leva ao ponto mais importante discutido na transcrição…

O sistema de Steve Kerr não funciona sem Curry — e isso precisa mudar

Steve Kerr tem um sistema ofensivo brilhante — mas que depende diretamente de Stephen Curry.
Sem ele, vários componentes do playbook deixam de funcionar:

  • Movimentação sem bola

  • “Gravidade” para abrir espaços

  • Arremessos difíceis saindo dos screens

  • Ritmo acelerado de leitura e reação

Sem Curry, essas engrenagens travam — e o ataque fica previsível.

O paralelo com Jordan Poole

Quando Jordan Poole estava no elenco, o Warriors conseguia emular parte do sistema. Guardadas as proporções, Poole:

  • Movimentava sem a bola

  • Tinha range alto de arremesso

  • Criava arremessos saindo dos bloqueios

  • Dava fluidez ao ataque quando Curry descansava

Hoje, ninguém no elenco cumpre esse papel.

Por isso a ideia de trazer Jordan Poole de volta surge como uma solução lógica, ao menos conceitualmente:

  • Poole já conhece o sistema

  • Tem perfil para replicar partes do ataque

  • Resolve a carência criativa

  • Eleva o teto ofensivo sem Curry

  • Tem química comprovada com o elenco

Mesmo que o trade machine não bata nos centavos, a discussão revela um problema sério: o Warriors precisa urgentemente de um ball handler eficiente além de Curry.

Vitória importante, mas ajustes são obrigatórios

O Warriors venceu e respirou, mas:

  • O ataque ainda é extremamente dependente de Curry

  • Kerr precisa ajustar o esquema quando ele estiver fora

  • O time ainda comete erros básicos demais

  • A evolução tem que ser rápida — ou o Thunder vai atropelar

Ainda assim, a vitória era fundamental para manter moral, estabilizar a campanha e evitar turbulências desnecessárias.

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