GP do Azerbaijão 2025: Max Verstappen domina em corrida sem emoção
Max Verstappen vence o GP do Azerbaijão 2025 com tranquilidade em uma corrida marcada por pouca ação na pista. Confira os destaques, análises, erros e acertos de pilotos e equipes.
RmBS
9/21/20253 min read


Um GP do Azerbaijão bem abaixo das expectativas
O Grande Prêmio do Azerbaijão 2025 prometia muito após um qualifying caótico, mas acabou entregando pouco no domingo. Com apenas uma parada na maior parte do grid e sem grandes incidentes além do abandono precoce de Oscar Piastri, a prova ficou marcada pela falta de emoção.
Max Verstappen aproveitou o cenário para conquistar uma vitória tranquila, praticamente sem ser ameaçado em nenhum momento. Um típico “Sunday Drive”, como é chamado na Fórmula 1 quando o piloto lidera de ponta a ponta sem grandes dificuldades.
O fator pneus e a corrida de apenas uma parada
A escolha da Pirelli gerava expectativa de que a corrida fosse movimentada, já que a fornecedora italiana levou os compostos mais macios disponíveis. Porém, o asfalto gentil do circuito urbano de Baku não gerou o desgaste esperado, permitindo que quase todos os pilotos optassem por uma estratégia de apenas uma parada.
Isso resultou em:
Menos variação estratégica;
Trenzinhos de DRS que limitaram ultrapassagens;
Uma corrida morna, decidida mais nos boxes do que na pista.
Até mesmo o safety car no início não teve impacto relevante no equilíbrio da prova, já que aconteceu cedo demais para alterar estratégias.
Russell brilha, McLaren e Ferrari decepcionam
Entre os pilotos das grandes equipes, o destaque foi George Russell. O britânico da Mercedes largou em quinto e conseguiu terminar em segundo, mostrando eficiência estratégica e ritmo sólido.
Já outros nomes ficaram aquém das expectativas:
Lando Norris terminou exatamente na mesma posição em que largou;
Lewis Hamilton e Charles Leclerc até ganharam posições, mas não o suficiente para sonhar com pódio;
A Ferrari teve prejuízo enorme, principalmente em relação às suas próprias simulações de desempenho.
A McLaren, por sua vez, viu uma oportunidade de ouro escapar com Norris, que ficou preso no trenzinho de DRS e não conseguiu atacar.
O desastre de Oscar Piastri
Um dos pontos mais comentados do GP foi o péssimo final de semana de Oscar Piastri. O jovem australiano da McLaren, geralmente consistente, viveu dias para esquecer:
Toques no muro desde sexta-feira;
Classificação abaixo das expectativas;
E, finalmente, um jump start, seguido de problemas de antistall e um acidente ainda na primeira volta da corrida.
Para um piloto que se acostumou a errar pouco, o Azerbaijão representou um verdadeiro combo de falhas. O único alívio foi que Lando Norris conquistou apenas seis pontos, evitando maiores danos na disputa interna da McLaren.
Carlos Sainz e o pódio emocionante com a Williams
Se a Ferrari decepcionou, a Williams brilhou com Carlos Sainz. O espanhol conquistou seu primeiro pódio pela equipe britânica, mostrando consistência, ritmo sólido e a mentalidade de campeão ao resistir a um possível undercut.
Sainz, que tem oscilado ao longo da temporada, aproveitou ao máximo a oportunidade e entregou uma corrida sem erros. O resultado fortalece não só sua confiança, mas também os rumores de que pode ser cogitado pela Mercedes no lugar de Antonelli no futuro próximo.
O papel do trenzinho de DRS
O trenzinho de DRS foi outro fator que deixou a corrida travada. Pilotos como Norris, Hamilton, Leclerc e Tsunoda ficaram presos em filas, sem conseguir ultrapassar. O resultado foi uma prova em que o posicionamento nos boxes e a execução estratégica pesaram mais que a disputa direta na pista.
Esse fenômeno trouxe lembranças da época do reabastecimento nos anos 1990 e 2000, quando as corridas eram definidas quase exclusivamente nas paradas, com poucas ultrapassagens efetivas durante as voltas.
Verstappen imbatível: Red Bull mostra recuperação
No meio de tudo isso, Max Verstappen fez mais uma corrida impecável:
Largou bem;
Não foi ameaçado;
Controlou o ritmo do início ao fim;
Garantiu a volta mais rápida.
Essa foi a segunda vitória consecutiva do holandês, que soma 50 pontos em duas corridas e recoloca a Red Bull na briga por vitórias pontuais contra a McLaren.
Mesmo sem o melhor carro, Verstappen mostra que está em seu auge competitivo. O tetracampeão já era dominante antes desse ápice de maturidade, e agora passa a ser ainda mais assustador para os rivais.
Uma vitória tranquila que pode custar caro aos rivais
O GP do Azerbaijão 2025 pode ter sido monótono em termos de ação na pista, mas trouxe reflexões importantes:
A Red Bull voltou a vencer com autoridade;
A Mercedes deu sinais de reação com Russell;
A McLaren perdeu pontos preciosos na disputa pelo título;
E a Ferrari segue perdida, incapaz de aproveitar oportunidades.
Verstappen mostrou que, se houver brechas, ele vai aproveitá-las. O campeonato pode continuar favorável à McLaren, mas se a equipe de Woking seguir desperdiçando pontos, um título improvável do holandês deixaria cicatrizes históricas.
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