Grande Prêmio da Itália 2025: Verstappen Dá Show e McLaren Decepciona em Monza

Max Verstappen vence o Grande Prêmio da Itália 2025 com autoridade, enquanto a McLaren entrega uma corrida sem brilho. Confira análise completa da disputa em Monza, estratégia, destaques e decepções da temporada.

RmBS

9/7/20254 min read

A expectativa para Monza e a decepção da McLaren

O Grande Prêmio da Itália 2025, disputado no tradicional circuito de Monza, chegou carregado de expectativa. As projeções indicavam que a McLaren poderia bater de frente com a Red Bull de Max Verstappen, trazendo emoção à disputa.

Entretanto, o que se viu foi um cenário bem diferente: Verstappen dominou de ponta a ponta, enquanto a McLaren entregou uma performance considerada abaixo pelos fãs e especialistas.

Largada agitada e polêmicas de direção

A corrida começou de forma intensa, com disputas lado a lado e pilotos arriscando ultrapassagens ousadas logo na primeira volta. Ferrari, McLaren e Red Bull protagonizaram boas manobras, mas logo as atenções se voltaram para uma polêmica envolvendo Verstappen e Norris.

O holandês foi instruído a devolver posição ao piloto britânico por conta de um toque considerado irregular. Ainda assim, Verstappen mostrou frieza: devolveu a posição de forma estratégica, colou no vácuo e recuperou a liderança pouco depois, sem dar chances a Norris.

Essa decisão gerou debates, já que muitos acreditam que a FIA tem sido excessivamente rigorosa em punições, tirando a liberdade dos pilotos para arriscar em disputas roda a roda.

Verstappen, piloto do dia: domínio absoluto em Monza

Mais uma vez, Max Verstappen mostrou porque é o grande nome da Fórmula 1 atual. Após reassumir a ponta, manteve um ritmo forte, abriu vantagem consistente e cruzou a linha de chegada com quase 20 segundos de diferença para Norris.

O piloto da Red Bull provou que os dados da F1, que indicavam a McLaren como favorita para Monza, estavam equivocados. Sem erros, com estratégia afiada e excelente gestão de pneus, Verstappen garantiu mais uma vitória histórica em sua carreira.

Ele mesmo havia declarado antes da corrida que duvidava vencer novamente nesta temporada, mas transformou essa descrença em mais um triunfo categórico.

McLaren: entre talento e falta de emoção

Se a Red Bull brilhou, a McLaren decepcionou. Com dois talentos como Oscar Piastri e Lando Norris, a equipe britânica tinha tudo para oferecer uma corrida vibrante. No entanto, o resultado em Monza foi mais uma prova de que a escuderia tem adotado uma postura excessivamente conservadora.

  • Lando Norris mostrou ritmo sólido, mas em nenhum momento conseguiu ameaçar Verstappen de fato.

  • Oscar Piastri, por sua vez, não conseguiu acompanhar o companheiro de equipe e terminou apagado, sem ritmo suficiente para disputar posições de destaque.

A grande crítica fica para a falta de rivalidade interna. Em um campeonato onde o espetáculo também importa, a McLaren prefere evitar disputas diretas entre seus pilotos. O resultado é uma temporada morna, sem ápices de emoção, frustrando quem esperava um duelo empolgante entre Norris e Piastri.

Ferrari: coadjuvante em casa

No palco de sua torcida apaixonada, a Ferrari novamente não conseguiu brilhar. Apesar de um acerto mais agressivo para a corrida, Leclerc e Hamilton não foram além de participações discretas. No início da corrida, Leclerc até esboçou uma disputa pelo podium, mas que depois perdeu força.

A Mercedes, com George Russell, também não empolgou, fazendo uma prova dentro do esperado, mas sem apresentar ritmo para brigar no topo.

Esse cenário reforça a distância entre Red Bull e McLaren para o resto do grid, mas deixa claro que somente a equipe britânica tem potencial real de incomodar Verstappen — embora falhe em entregar esse espetáculo.

Bortoleto: pontos importantes, mas queda de desempenho

No pelotão intermediário, destaque para o brasileiro Gabriel Bortoleto, que conseguiu marcar pontos valiosos para a Sauber.

Apesar da boa pontuação, o piloto sofreu bastante no segundo stint. Seu desempenho caiu consideravelmente, chegando a ser mais lento do que Alexander Albon, mesmo com pneus novos contra compostos usados.

Esse declínio de ritmo acendeu o alerta na equipe, que precisará investigar se a queda foi resultado de problemas no carro, gerenciamento de pneus ou dificuldades de adaptação do próprio piloto.

Ainda assim, a pontuação foi positiva e mantém o brasileiro em evidência no grid.

FIA sob críticas: excesso de punições e impacto no espetáculo

Outro ponto central do GP da Itália foi a postura da FIA. A entidade tem sido criticada por adotar uma política de punições severas em praticamente qualquer incidente de corrida.

  • A devolução de posição de Verstappen a Norris foi considerada desnecessária por muitos.

  • A punição aplicada a Bearman também foi vista como exagerada, já que se tratava de um toque típico de corrida.

Essas decisões acabam minando a emoção das provas, com pilotos cada vez mais receosos de arriscar ultrapassagens ousadas. Muitos defendem mudanças técnicas nos carros, como diminuir tamanho e peso, para facilitar as disputas sem necessidade de tantas interferências externas.

McLaren precisa escolher: espetáculo ou segurança?

A grande conclusão que fica de Monza é que a McLaren precisa rever sua estratégia esportiva. Com dois pilotos extremamente talentosos, a equipe poderia proporcionar ao público um dos duelos mais emocionantes da temporada.

No entanto, ao optar por ordens de equipe e uma postura conservadora, acaba entregando corridas seguras, mas sem brilho. Para muitos fãs, isso é o que torna a equipe “Morna” em 2025.

Enquanto isso, Verstappen segue ampliando sua galeria de vitórias, sem encontrar resistência real para além das Mclaren´s.

Verstappen gigante, McLaren apagada

O Grande Prêmio da Itália 2025 teve um início promissor, mas terminou sem grandes surpresas. Verstappen foi dominante, a McLaren falhou em entregar emoção, e Ferrari e Mercedes seguiram como coadjuvantes.

No pelotão, Bortoleto trouxe pontos para o Brasil, mas precisa melhorar seu ritmo em stints longos. Já a FIA sai novamente criticada por sua postura rígida, que muitos acreditam atrapalhar o espetáculo.

O campeonato segue aberto na pontuação, mas dentro da pista, a sensação é de que apenas Piastri, Norris e Verstappen ditam o ritmo — e que a McLaren, apesar do talento de seus pilotos, ainda não aprendeu a transformar potencial em espetáculo.

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