Lesões no Barça preocupam Hansi Flick: entenda as causas e o plano para reverter a crise física

O Barcelona vive uma onda de lesões que preocupa Hans-Dieter Flick. Entenda por que o time sofre tanto com problemas físicos, as causas apontadas pelo treinador e o plano do clube para recuperar seus craques.

RmBS

10/15/20254 min read

a woman holding up a scarf at a soccer game
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Lesões no Barça: o alerta vermelho de Flick e os desafios do elenco

O Barcelona atravessa um momento delicado na temporada. As lesões de jogadores importantes, como Robert Lewandowski, Dani Olmo, Raphinha e Fermín López, acenderam o alerta no clube catalão e deixaram o técnico Hansi Flick visivelmente preocupado. O treinador alemão não escondeu sua frustração e afirmou que a quantidade de jogadores lesionados está muito acima do normal, prometendo uma análise profunda sobre o que está acontecendo internamente.

“Não é normal. Você pode esperar uma ou duas lesões, mas não tantas. Estamos analisando a situação e o que foi feito nos últimos dias para encontrar alguma causa”, declarou Flick antes mesmo das lesões de Lewandowski e Olmo.

O problema, porém, não parece estar restrito apenas ao Barça. Clubes como Manchester City, Bayern de Munique, Liverpool e Real Madrid também sofrem com o excesso de lesões, e isso levanta uma questão mais ampla: será que o calendário do futebol atual está forçando os atletas além do limite?

O peso dos jogos de seleções e a falta de descanso

Uma das maiores críticas feitas por Flick e outros treinadores diz respeito aos intervalos curtos entre os jogos de clubes e seleções. O técnico acredita que a sequência de viagens e mudanças de rotina — com treinos diferentes, métodos distintos e novas exigências físicas — cria um ambiente propício para o aumento das lesões.

De acordo com ele, o ideal seria separar completamente o calendário de seleções e clubes, concentrando as competições em períodos específicos. Assim, os jogadores poderiam manter um ritmo físico e mental mais estável, reduzindo o risco de fadiga e sobrecarga muscular.

“O problema não é que as seleções treinam mal, mas que os jogadores mudam de rotina bruscamente. O corpo sente essas variações”, explica Flick.

Casos específicos: Dani Olmo e o histórico preocupante

Entre os casos mais preocupantes, Dani Olmo é um dos principais. O meia espanhol, que chegou ao Barcelona com grandes expectativas, carrega um histórico de lesões musculares desde seus tempos no RB Leipzig e na seleção espanhola. Flick reconhece o talento do jogador, mas acredita que ele precisa de um plano de treinamento individualizado, semelhante ao aplicado com Pedri, que vinha sofrendo com recorrentes problemas físicos.

“Olmo é um grande jogador, mas precisamos encontrar a causa das suas lesões. Ele precisa de um plano específico, com treinos e rotina adaptados para o seu corpo”, reforçou o técnico.

Flick também quer revisar os métodos de preparação física aplicados recentemente, com o objetivo de ajustar o cronograma de treinos e evitar sobrecargas em atletas que voltam de lesões ou que já têm histórico de problemas musculares.

O caso Lewandowski e o desgaste da idade

Outro ponto de atenção é Robert Lewandowski, que aos 37 anos continua atuando em alto nível, mas cujo corpo começa a sentir o desgaste de tantos anos de futebol em ritmo intenso. O atacante jogou 90 minutos com a seleção polonesa em amistosos recentes, algo que, segundo Flick, poderia ter sido evitado.

“Lewandowski é um atleta exemplar, mas o corpo tem seus limites. Com essa idade, jogar partidas inteiras em sequência é um risco”, comentou um membro da comissão técnica.

Essa sobrecarga física acabou resultando em mais uma lesão muscular, afastando o artilheiro por até seis semanas. Uma perda que pesa, especialmente quando somada às ausências de Olmo, Gavi e Joan Garcia.

Um plano para mudar o rumo da temporada

Flick pretende implementar mudanças estruturais na forma como o Barcelona prepara seus jogadores fisicamente. Ele acredita que o início de temporada foi propositalmente mais leve em termos de intensidade, com o objetivo de evitar o desgaste precoce e chegar ao final da campanha com o elenco em melhores condições.

O problema é que essa abordagem pode ter tido um efeito colateral indesejado: jogadores menos condicionados fisicamente são mais propensos a sofrer lesões no início da temporada. Agora, o treinador busca um equilíbrio — aumentar a carga de treinos progressivamente, sem comprometer a saúde dos atletas.

O técnico também exige maior colaboração da FIFA e da UEFA para rever o calendário e garantir pausas adequadas entre as competições. Flick defende que os clubes e jogadores precisam se unir para pressionar por mudanças.

O desafio de competir sem suas estrelas

Com tantos desfalques, o Barcelona se vê em uma posição difícil. Flick ainda não conseguiu escalar juntos Lamine Yamal, Raphinha e Lewandowski, um trio que poderia transformar o ataque culé. A falta de continuidade e de ritmo entre os titulares afeta o desempenho coletivo e a consistência nos resultados.

Enquanto isso, o técnico alemão aposta na autocrítica e no trabalho detalhado para virar o jogo. Ele acredita que, com ajustes certos e controle rigoroso da carga física, o Barça pode se recuperar e brigar pelos títulos nas fases decisivas da temporada.

O Barcelona enfrenta um desafio que vai além das quatro linhas: manter seus jogadores saudáveis. Flick sabe que o sucesso esportivo depende da condição física do elenco e, por isso, está determinado a revisar cada detalhe do processo de preparação. O caminho será longo, mas o objetivo é claro — recuperar o controle físico do time e encerrar a temporada em alta.

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