Rumor bombástico: Christian Horner pode assumir a Ferrari — entenda o que está em jogo

Segundo a imprensa britânica, Christian Horner estaria em negociações com a Ferrari. O ex-chefe da Red Bull pode substituir Frederic Vasseur, mas só aceitaria o cargo com total poder de decisão.

RmBS

10/17/20254 min read

Christian Horner na Ferrari? Rumores indicam negociações avançadas

O mundo da Fórmula 1 foi sacudido novamente com a notícia de que Christian Horner, lendário ex-chefe da Red Bull, pode estar em conversas para assumir o comando da Ferrari.
De acordo com a imprensa britânica, John Elkann, presidente da equipe italiana, não está totalmente convencido de que Frédéric Vasseur seja o nome ideal para seguir liderando o projeto de Maranello — e vê em Horner a figura perfeita para conduzir a Scuderia de volta ao topo.

Essa informação reacende rumores que já haviam sido negados no início do ano, mas que ganham força após novas movimentações internas na Ferrari.

Verstappen elogia Horner e relembra a era dourada na Red Bull

Enquanto isso, Max Verstappen — tricampeão mundial e atual astro da Red Bull — fez questão de elogiar publicamente Christian Horner, destacando sua importância nos títulos conquistados e a relação de confiança construída ao longo dos anos.

O piloto holandês afirmou ter profundo respeito e admiração pelo ex-chefe, relembrando os momentos de glória e a liderança firme que transformou a Red Bull em uma potência da Fórmula 1 moderna.
Essas declarações apenas reforçam o impacto e o legado que Horner deixou na equipe austríaca — e explicam por que a Ferrari o vê como um nome ideal para revolucionar sua estrutura.

Ferrari quer um “novo Jean Todt”: o desafio de entregar poder a Horner

Se os rumores forem verdadeiros, o grande obstáculo para a concretização do acordo seria a cultura interna da Ferrari.
Historicamente, a Scuderia é conhecida por centralizar decisões nas mãos da alta cúpula, raramente concedendo autonomia total a seus chefes de equipe.

Christian Horner, por outro lado, só aceita trabalhar com poder real de decisão — algo que ficou claro em sua trajetória na Red Bull, onde comandou de forma quase absoluta desde 2005, supervisionando tanto a parte esportiva quanto administrativa.

Para que a parceria funcione, a Ferrari teria que romper com uma filosofia antiga, permitindo que Horner tenha liberdade para:

  • Reestruturar departamentos técnicos e operacionais;

  • Contratar profissionais de sua confiança;

  • Definir estratégias de longo prazo sem interferência política.

Em outras palavras, a Ferrari precisaria fazer de Horner um novo Jean Todt, figura que revolucionou a equipe nos anos 2000 ao lado de Michael Schumacher.

Poder e autonomia: o preço da mudança em Maranello

O ponto-chave das negociações, segundo fontes próximas, é justamente o nível de poder que Horner exigiria para aceitar o cargo.
A Ferrari, comandada por John Elkann e Benedetto Vigna (CEO), teria que abrir mão de parte do controle para permitir que Horner implemente seu estilo de gestão.

Mas essa é uma decisão difícil: a estrutura da Ferrari é profundamente política, e poucos conseguiram manobrar com sucesso dentro dela.
Nem mesmo Adrian Newey, o gênio da engenharia da F1, conseguiu autonomia total quando foi cortejado por Maranello.

Se a equipe italiana realmente quiser evoluir, terá que abandonar a cultura de trocar chefes constantemente e permitir que alguém com o perfil de Horner construa um projeto sólido e duradouro.

Horner, Hamilton e Leclerc: uma tríade de peso?

Caso o rumor se confirme, o cenário em Maranello seria histórico.
Imagine uma Ferrari liderada por Christian Horner, com Lewis Hamilton e Charles Leclerc como pilotos principais.
Seria uma combinação de talento, experiência e liderança sem precedentes na Fórmula 1 moderna.

Mas, para que esse trio funcione, será essencial que Horner tenha liberdade para moldar o time à sua maneira — desde as estratégias até o corpo técnico.
Sem isso, o risco é repetir o ciclo de frustrações que marcou os últimos anos da Ferrari.

Por que esse rumor parece plausível?

Embora ainda não haja confirmação oficial, os bastidores da F1 indicam que os rumores sobre negociações raramente surgem do nada.
Mesmo que um acordo final ainda não tenha sido assinado, o simples fato de existirem conversas mostra que a Ferrari está considerando mudanças profundas para 2026 — ano em que entram em vigor novas regras de motores e chassis.

Além disso, a recente insatisfação de Leclerc e Hamilton com a falta de evolução técnica pode ter acelerado a busca por um líder mais experiente e com histórico vencedor.

Ferrari precisa escolher entre tradição e transformação

Se a Ferrari quiser realmente voltar ao topo, precisará abrir mão de parte do controle político e dar a Christian Horner as condições necessárias para reconstruir a equipe.
Horner é um gestor comprovadamente vencedor, mas também é conhecido por ser exigente e independente — características que entram em choque com o modelo tradicional de Maranello.

A pergunta que fica é: a Ferrari está pronta para mudar?
O futuro da equipe pode depender dessa resposta.

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