Sevilla x Barcelona: análise da goleada por 4 a 1 e os problemas do Barça 25/26
O Sevilla venceu o Barcelona por 4 a 1 em La Liga. Veja a análise completa da partida, os erros do Barça sem Raphinha e Lamine Yamal e os desafios do time de Flick após a derrota.
RmBS
10/5/20253 min read


Sevilla atropela o Barcelona: análise da goleada e os problemas do time de Flick
O Barcelona sofreu uma das derrotas mais duras da temporada 25/26 ao perder por 4 a 1 para o Sevilla na oitava rodada de La Liga. Mais do que o placar, o que chamou a atenção foi a forma como o time de Flick foi dominado: lento, sem intensidade e sem soluções diante da pressão agressiva dos andaluzes.
Esse resultado vem logo após a queda para o Paris Saint-Germain na Champions League, aumentando ainda mais a pressão sobre a equipe catalã.
A velocidade faz a diferença no futebol moderno
Um dos pontos centrais da análise é a velocidade das ações. No futebol, não basta apenas ter técnica: é preciso pensar e executar rápido. O PSG demonstrou isso na vitória sobre o Barça na Champions, e o Sevilla seguiu a mesma linha em La Liga, pressionando alto e mordendo em cada jogada.
Enquanto isso, o Barcelona demonstrou lentidão em passes, giros, tomadas de decisão e finalizações. Jogadores como Ronald Araújo, Dani Olmo e até mesmo Lewandowski foram exemplos dessa falta de rapidez, o que facilitou o trabalho defensivo do adversário.
O primeiro tempo: domínio absoluto do Sevilla
Nos primeiros 30 minutos, o Sevilla atropelou o Barcelona. A equipe de Quique Sánchez Flores aplicou uma pressão coordenada, dificultando qualquer saída de bola blaugrana. A presença de Ronald Araújo, por exemplo, tornou a defesa mais lenta e ainda resultou em um pênalti bobo cometido pelo zagueiro, que deu ao rival confiança e vantagem logo no início.
As estatísticas do primeiro tempo mostraram o abismo entre as equipes:
Sevilha com 1.92 gols esperados (xG) e quatro chances claras;
Barcelona com apenas 0.5 xG, sofrendo com desorganização e passes previsíveis.
O 2 a 0 ao intervalo foi até barato, já que o Sevilla poderia ter construído uma vantagem ainda maior.
A ausência de referências ofensivas
Sem Lamine Yamal e Raphinha, o Barcelona perdeu suas principais armas criativas. Esses dois jogadores normalmente ditam o ritmo ofensivo e dão profundidade ao time, mas sem eles a equipe ficou previsível.
Rashford até tentou assumir protagonismo e chegou a marcar, mas ficou isolado em vários momentos. Dani Olmo e Lewandowski, por outro lado, foram discretos: o espanhol errou passes e demorou em decisões, enquanto o polonês participou pouco, com apenas 30 toques na bola em toda a partida, sendo chamado apenas para bater o pênalti desperdiçado.
Segundo tempo: reação tímida e chances desperdiçadas
O panorama só começou a mudar quando o Sevilla cansou após os 60 minutos. Nesse período, o Barcelona criou três grandes oportunidades:
Um chute de Pedri, que poderia ter mudado o rumo do jogo;
O pênalti perdido por Lewandowski, que chegou sem ritmo e confiança;
O gol desperdiçado por Roony Bardghji, que entrou bem, mas falhou no lance mais importante.
Essas chances desperdiçadas custaram caro. O Sevilha aproveitou os espaços nos minutos finais e ampliou a vantagem para transformar o placar em uma goleada por 4 a 1.
A crise no comando de ataque
O jogo contra o Sevilla expôs de forma clara um problema que pode acompanhar o Barcelona ao longo da temporada: a falta de um centroavante mais dinâmico e confiável.
Lewandowski, com 37 anos, já não tem a explosão e a rapidez necessárias para enfrentar defesas fechadas. O contrato caro e a hierarquia dentro do elenco fazem Flick utilizá-lo, mas sua lentidão prejudica o coletivo. Ferran Torres até poderia ser alternativa, mas não é um “nove” nato para jogos de alta exigência.
A realidade pós-derrota
Essa goleada não foi apenas uma derrota isolada. Foi um alerta vermelho para o Barcelona:
O time segue dependente de Lamine Yamal e Raphinha;
O elenco mostra fragilidade quando perde peças-chave;
O ataque carece de velocidade e capacidade de decisão;
Flick enfrenta limitações financeiras para mudar a estrutura.
Além disso, o resultado significa perder pontos preciosos na briga pelo topo de La Liga e dá ao rival Real Madrid a liderança do campeonato.
A derrota para o Sevilla por 4 a 1 foi um choque de realidade para o Barcelona. O time mostrou lentidão, dependência excessiva de jogadores específicos e pouca capacidade de reação.
Enquanto o Sevilla soube explorar os espaços, pressionar com intensidade e jogar de forma rápida, o Barça foi o oposto: previsível, hesitante e incapaz de responder taticamente.
Agora, o desafio será enorme: recuperar a confiança após uma semana difícil, aproveitar a pausa da data FIFA e reencontrar soluções para voltar a competir em alto nível.
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